ISLÂNDIA À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS

os protestos surgidos na Grécia repetem-se agora na Islândia: CAOS de Norte a Sul na Europa...

O Estado islandês assumiu o controlo do banco Kaupthing, a principal instituição bancária do país, no inicio de Outubro de 2008, aplicando o poder que lhe foi conferido pelo Parlamento, para manter a continuidade das operações bancárias comerciais na Islândia", segundo um comunicado da FME. Com esta nacionalização, os três maiores bancos do país, confrontados com uma grave crise financeira, passaram para o controlo do Estado. O Parlamento islandês aprovara com urgência alguns dias antes uma lei que conferia amplos poderes ao governo do primeiro-ministro Geir Haarde no sector financeiro, atribuindo-lhe nomeadamente o direito de controlar bancos. "Os depósitos na Islândia estão totalmente garantidos, como o declarou o governo", sublinha o comunicado da autoridade financeira. "O objectivo da acção da FME é garantir o funcionamento do sistema bancário interno", refere a instituição. A Islândia já tinha colocado oficialmente sob tutela os seus dois outros principais bancos, o Landsbanki e o Glitnir. Por outro lado, o governo renunciou a defender a moeda nacional depois de ter querido fixar uma paridade entre a coroa e o euro. Paralelamente, os bancos islandeses começaram a vender as suas filiais estrangeiras e as suas participações, para angariar liquidez…

Depois do assumir da bancarrota nacional, no final de Dezembro, o governo islandês vê-se agora a braços com o que pode ser o despoletar de uma revolução popular. À porta do parlamento inúmeras pessoas manifestaram-se no dia 22.01.2009 violentamente, pretendendo invadir o parlamento e impedir os ministros de “governarem”, ou “desgovernarem” ainda mais o estado da nação, por não acreditarem na falência técnica do país… No dia anterior, a limusina do primeiro-ministro Geir Haarde foi atingida por ovos. Mas o chefe do governo recusou demitir-se: "O governo está plenamente funcional e os partidos da coligação vão continuar a cooperar", disse aos jornalistas. Haarde é do Partido da Independência, que está em coligação com a Aliança Social Democrata. Neste último partido, porém, há um movimento de militantes a exigir a saída do governo para provocar a sua queda. Uma assembleia de militantes de Reiquiavique aprovou na noite de quarta uma resolução nesse sentido. O Partido da Independência realiza a sua convenção nacional no dia 29 de Janeiro. "As pessoas acham incrível que depois do desastre político do ano passado [a bancarrota do país] não houve demissões, ninguém assumiu a responsabilidade pelo que aconteceu", explicou à agência Reuters o cientista político Gunnar Helgi Kristinsson, da Universidade da Islândia. Depois do assumir da bancarrota nacional, no final de Dezembro, o governo islandês vê-se agora a braços com o que pode ser o despoletar de uma revolução popular. À porta do parlamento inúmeras pessoas manifestaram-se no dia 21.01.2009 violentamente, pretendendo invadir o parlamento e impedir os ministros de “governarem”, ou “desgovernarem” ainda mais o estado da nação, por não acreditarem na falência técnica do país…

Depois das semanas de protestos violentos na Grécia, já vai sendo altura dos deputados europeus se deixarem de almoços, jantares e “grandes vidaças”, e meterem mão à obra, montarem uma TASK FORCE urgente para resolverem o problema gigantesco que estão a criar por inoperância. Esta coisa chamada “União Europeia” está-se a afundar como o TITANIC afundou porque apenas era visível a ponta do iceberg...