AS MÁFIAS DAS UNIVERSIDADES

o traje académico e a praxe, com origem na Coimbra salazarista, lembram as tradições dos Illuminati

As universidades em Portugal, tiveram uma maior expansão a partir do final dos anos 80, após a adesão à Comunidade Europeia. Era urgente formar jovens com maior grau de especialização e em grande quantidade para modernizar o país, com o principal objectivo de o retirar do marasmo económico em que se via mergulhado num pós-revolução típico de país pobre. Muitos financiamentos vieram e foram entregues a instituições privadas que viram o seu investimento crescer exponencialmente nos anos subsequentes. Estas verbas originaram uma verdadeira “corrida ao ouro” e alguns casos de corrupção e tráfico de influências, vieram inclusive a público. Depois de consolidadas, as universidades privadas tornaram-se negócios chorudos, dado o preço mensal das propinas, que agora, já não está ao acesso de qualquer um, justamente como forma de “seleccionar” e reduzir de forma apriorística o número de estudantes universitários “sem futuro” no mercado de emprego. Afinal de contas, não podemos ser todos “doutores”, certo…? De outra forma, onde se iriam buscar os “escravos” dos “doutores”?...

Para lá dos valores pagos nas propinas, as universidades passaram a representar igualmente um “ninho” potencial de exploração económica de inocentes jovens, ávidos de “curtir” a vida, tão maravilhosamente fantástica entre tanta “gente gira”. Em Lisboa, por exemplo, passou a ser sinónimo de universidade, as borgas, beber cerveja no Bairro Alto, sexo, amor e rock’n’roll, os ideais atractivos dos anos 60. Universidade passou assim a sinónimo de glamour juvenil, energia positiva, muito mais do que locais de formação especializada. Com a saturação do mercado de emprego, importa muito mais extorquir dinheiro a cada estudante, através dos consumos nos locais de diversão nocturna, no consumo de drogas, gasolina, almoços e jantares do que envolvê-lo numa vidinha regular de aborrecido estudo: uma festança constante, que dá lucro a muita gente!!!... Para os mais estudiosos que não saem à noite e que pretendem levar o curso mais a sério, criaram-se outro tipo de armadilhas: pós-graduações, especializações, mestrados e doutoramentos que além do lucro rápido que visam para as universidades, têm também a finalidade de retardar enormemente a entrada de milhares de estudantes finalistas no já saturado mercado de trabalho. É como se estivessem empregados mas tivessem de pagar para trabalhar… Além disso, os professores responsáveis pelas cadeiras de mestrados e doutoramentos ficam com um enorme leque disponível de “escravos” que pagam para trabalhar para si, num autêntico sistema hierárquico piramidal de professores, doutores, assistentes e monitores… Espantoso!!! … Um sistema muitíssimo bem montado e que dá lucro por todos os lados… E para os realmente boémios, criaram-se ainda as bolsas de estudo e de intercâmbio entre universidades, ou programas de intercâmbio de estudantes como o ERASMUS ou GALILEO, co-financiados apenas, e que farão os estudantes desenvolverem as economias locais dos sítios para onde vão, alugando quartos ou apartamentos, comprando bilhetes de avião, e claro, novamente os consumos nos bares e discotecas, porque mais longe dos pais, a droga à discrição, o sexo, amor e o rock’n’roll, “libertam-se” sem limites… Quantos jovens depois destes programas não regressaram ao seu país de origem e praticamente desistiram da ideia de trabalhar tão habituados às drogas e à boémia estavam?... Alguns acabam por se dedicar á prostituição de luxo, como acompanhantes VIP’s, frequentando meios onde a “festa” nunca acaba e as drogas são muitas vezes “oferecidas” para os manterem definitivamente aí aprisionados…

Durante o curso, há ainda a sexualidade entre colegas, “favores” entre professores e alunos, as angariações de “adeptos” e “presas” para as “esfomeadas” elites das sociedades secretas, que para isso colocam em campo os seus responsáveis pelas prepotentes PRAXES universitárias, de capa preta (traje semelhante ao dos Illuminati nas suas reuniões em “Loja”) durante as quais dá início a “caçada” ou “selecção” de candidatos. A PRAXE acaba por ser uma pré-iniciação nestas sociedades mais contidas de ELITES e que preparam o futuro NEÓFITO para a sua iniciação oficial em LOJA. Mas depois de todas estas vertentes complexas e interligadas da vida universitária, no final do curso, os que conseguem concluir, têm ainda de assistir à tradicional “Bênção das Fitas”, onde um padre católico (quem não é católico aguente-se…), num estádio de futebol apinhado de estudantes de capa preta e batina, diz uma missa breve, durante a qual são perdoados todos estes pecados e pecadilhos universitários, como por milagre numa “absolvição conjunta” e abençoados os finalistas para o seu futuro profissional. Certo, certo é que enquanto frequentou a universidade, cada aluno representou uma mais valia para a economia portuguesa!... Se isto não é máfia, então é o quê…?