OS BANQUEIROS E A GUERRA…

a tradicional árvore de natal de NY, defronte do "simbólico" Rockefeller Center

«Teremos um governo mundial […], pela força ou com consentimento”, afirmava antes da 2.ª Guerra Mundial o “iluminado” Paul Warburg, banqueiro norte-americano. Arséne de Goulevitch no seu livro “o Czarismo e a revolução” descreveu como “os principais financiadores dos fundos da revolução (russa), certos círculos de britânicos e americanos que durante muito tempo prestaram apoio à causa revolucionária russa”. […] Em Fevereiro de 1949, o diário New York Journal American expunha as impressões de John Schiff, neto de Jacob (Schiff), que afirmava que o seu avô havia investido um total de vinte milhões de dólares para que o movimento bolchevique triunfasse na Rússia. […] Com o passar do tempo descobriu-se que J.P. Morgan e a família Rockefeller haviam igualmente investido naquele insólito negócio, que, ideologicamente, não podia ser mais oposto ao seu tipo de actividades. De Goulevitch também apontava os britânicos Sir George Buchanan e o Lord Alfred Milner como inspiradores, em parte financeiros, em parte teóricos, da Revolução Soviética.»

«A “humanitária” ajuda da família Rockefeller foi compensada com contratos como o que permitiu adquirir a favor da Standard Oil de New Jersey, 50% dos campos petrolíferos russos no Cáucaso, que haviam sido teoricamente nacionalizados. […] Segundo um relatório do banqueiro e embaixador dos Estados Unidos na Rússia, Averell Harriman, em Junho de 1944, […] Estaline reconhecera que “cerca de dois terços da grande organização industrial da URSS haviam sido construídos com a ajuda ou apoio técnico dos Estados Unidos”. A ajuda foi também bélica. O New York Times de 15 de Fevereiro de 1920 destaca “a espectacular despedida” que a cidade soviética de Vladivostok rendeu a um contingente norteamericano que, entre 1917 e 1921, havia proporcionado a ajuda militar necessária para que o regime soviético pudesse “expandir-se para a Sibéria”. Os magnates do petróleo dos Estados Unidos estavam especialmente interessados por essa enorme e, em geral, inóspita massa de terreno, devido às grandes quantidades de crude detectadas durante as prospecções.»

«O fluxo de ajudas impulsionadas pela oligarquia dos Estados Unidos infiltrada pelos Illuminati nunca cessou. […] Depois da queda da URSS um documento do Kremlin que veio a público confirmava que um dos magnatas que financiou desde o primeiro momento a revolução soviética foi Armand Hammer. Não deixa de ser interessante que Albert Gore sénior, pai do político de mesmo nome que foi vice-presidente dos estados Unidos com Bill Clinton […], trabalhou boa parte da sua vida para Hammer. O próprio Al Gore júnior impedira, desde que fora colocado na Comissão de Relações Exteriores do Senado, várias investigações federais que pretendiam aclarar todas as relações entre Hammer e o governo soviético.»
(in, Illuminati, Paul H. Koch, Editorial Planeta SA, 2006, Barcelona)