SEXO: A NOVA DROGA

a máfia do sexo é hoje, a mesma da droga, e a "noite" é o "local do crime"...

Por todo o mundo se deu uma expansão exponencial de uma nova droga, em especial nos últimos cinco anos: o sexo. Facilitadas pelo fácil uso da internet, as imagens de todo o tipo de sexo (com uma difusão bem mais controlada e discreta antes do aparecimento da WEB) estão agora à distância de um clique. Chegam a existir sites altamente especializados para todo o tipo de públicos, práticas, fetiches, e claro, para os aficionados da pedofilia. São milhões de voluntários que colocam os seus vídeos pessoais ao dispor de todos numa atitude de voyeurismo intracomunitário, numa espécie de orgulho colectivo de participação sexual ao nível de um “mercado da carne” global. Alguns fazem-no porque são remunerados, outros porque são efectivamente violados em tempo real e filmados, outros ainda são apanhados desprevenidos e “gravados” sem o saberem. O negócio do sexo é altamente lucrativo, e encontra-se actualmente ao nível do tráfico da droga, se falamos de rentabilidade económica. Associado ao mundo da noite, das discotecas, dos bares, das festas privadas, este negócio ganha cada vez mais adeptos e tende a especializar-se cada vez mais, por um lado, por outro, a generalizar-se enquanto fonte de rendimento de inúmeras máfias locais, nacionais e internacionais. “Boites” e “Dancing’s”, “Casas de Passe” e de Prostituição, locais de Striptease e Table-dance, Clubes Privados, antros de droga, determinadas discotecas e bares gays, saunas e até alguns Healthclubs e Spa’s, são locais preferenciais para troca de serviços na área do sexo.

Quando a droga se implementava em Portugal com enormes consumos, nos anos 80 e 90, o sexo era ainda algo relativamente circunstancial. Mas agora, com o aumento do poder das máfias, ganho à conta, justamente de décadas a comercializar droga e a investir esses rendimentos em investimentos imobiliários em Espanha (maioritariamente), estas máfias viram no crescente “mercado” do sexo, uma excelente oportunidade de negócio. A droga agora é oferecida para estimular a alucinação e aumentar o desejo descontrolado sexual, e o sexo é a nova droga, efectivamente. Muitas vezes é utilizada de forma perversa, como meio para a manipulação sexual de pessoas (jovens na sua maioria) e mantê-las num estado de quase inconsciência para poderem ser alvo de violações imperceptíveis à vontade consciente (“Rohypnol”, uma droga que dissolvida em qualquer bebida provoca amnésia forte muitas vezes associada a “Progesterex”, uma pastilha usada para esterilizar animais é usada para “evitar que mulheres engravidem quando são violadas sem saber, mas nunca mais poderão ter filhos). O sexo estimula a ansiedade, a repetição, a variedade infinita de situações, aumenta o ego e os instintos violentos e animais dentro de cada um, o que se torna muito mais atractivo, enquanto vício, causando uma dependência muito mais forte e intensa no dependente. Para além dos locais de encontro, a internet oferece hoje, milhares de sites e chats onde qualquer pessoa pode encontrar parceiros virtuais ou reais para encontros de amizade, amor, sexo individual ou em grupo, trocas de casais, num infindável mar de oportunidades. Esta facilidade aumenta o grau de dependência imediata e a propagação do vício, a cada segundo, de forma exponencial.

Claro que as pessoas são absolutamente livres de frequentar estes locais ou de praticarem todo o tipo de sexo permitido por lei. Mas a questão é que vão estar, na maioria das vezes, a “alimentar” e financiar directa ou indirectamente as máfias do sexo e da droga. O grande problema coloca-se ainda, nas vítimas desta gigantesca máquina destrutiva, sejam elas menores, prostitutas ou prostitutos, vítimas de violação, coação ou tráfico humano e exploração… À luz do tipo de sexo que se pratica hoje nestes locais, o Bibi, seria um “santo”. Talvez até fosse ilibado da maioria dos seus crimes…